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Manuel Alberto Correia Centeio
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Pedaço de mim é migalhas De terra No meio do Atlântico Esta minha esperança Do verde do futuro E alegria do povo
A minha vontade O vosso desejo Pensamento Cabo Verde O vento do Sara No meio d’oceano Migalhas de terra A minha vontade: - É chuva - É verde O vosso desejo: - É riqueza - É aventura Pensamento Ilhas A minha vontade O vosso desejo
Pequenas no mundo Cabo Verde Inspirações nas músicas Dos poetas com a morna, coladeira, funaná, batuco... Clássicas nas composições Belas e valorosas Que temos nas ilhas Assim descobrem Ilhas de Cabo Verde Nas suas melodias No violão, cavaquinho, rabeca, na voz Nas recordações tristes e d’amor
Montanhosa de belas pernas Mulheres corajosas lindas Atraentes do brilho dos campos Homens nascidos do poder da cana Produto do pouco fértil Apreciada por todos os “bons vivants”
Monte Cara, disseram que ficas triste Por causa da pobreza Mas eu sei que o teu silêncio É de pura meditação Sem dar a perceber Ficas alegre Com o "fun" do povo Da Ilha de SãoVicente
São Nicolau abençoa Os homens da cultura Mar e praia do eterno Salvando CABO VERDE de mares Praia Branca é a Deusa O encanto do povo Terra dos génios De coração, das dunas
SAL é maravilha do regresso Chegando na praia de Santa Maria Deliras com a realidade da beleza natural Podemos sentir mesmo um cabo-verdiano Que sempre sonha com o regresso À terra mãe Com vontade de se libertar Sentir o que é morabeza O cheiro do mar libertando a paz SAL, já foi ouro branco No século XV Agora?...Vontade!
Oásis típicos de sossego Saboreando o queijo Pastores das dunas No chã de arneiros Futuro magnífico Praia cativada Mar e morna, o retrato Da elegância em CABO VERDE
Santiago brilha o sol África Cidade Velha soa gritos e um odor Dos nossos irmãos escravos Maior das Ilhas de CABO VERDE Rica na cultura espiritual Relevo da esperança das ervas O ritmo do batuco, tabanca, funaná Contamina as mulatas de sabura Na força da raiz África
Vulcão fala, Vulcão escreve, Mistério de Cabo Verde São Filipe transmite Povo honrado Poder do Fogo De norte a sul Aromas do café e vinho Sobrado para todos
Ilha de olhares lindos Que liberta perfume Nos ares apaixonados Deixando saudades Nas Américas No luar das noites As melodias das mornas Onde os poetas Em cada verso Entregam bravas flores E conseguem dar Rosas e beleza de CABO VERDE
Escuto o hino do vento Que é acompanhado pelo coral Das ondas do mar Recordo CABO VERDE No decorrer do tempo Em cada nascer do sol Onde for o destino Saudades dos dez palcos Iluminados pela vida De cada filho Espalhados nesses continentes
Há quem diga que é pior que dor da morte Dor de saudades é a última coisa que nos pode acontecer É como um pedaço de nós que sai de dentro da alma Sentir saudades de quem nós amamos muito Não é saudável nem no pensamento Principalmente quando é real Imagina que CABO VERDE, Não é a causa dessa dor Mas sim salvamento de saudades
ILDO LOBO, deixaste os teus irmãos chorando Ficando com uma enorme tristeza no coração Cabo Verde sabe que estás a dormir um sono Profundo no infinito sem te esquecer A tua voz que tão bem soube cantar a morna Coladeira, funaná na lírica da poesia Ficarás para sempre a consolar corações Quando ouvimos a tua voz melódica, é incomparável Viverás todos os dias No mundo inteiro
Pura natureza, Ilhas minhas Estou tão longe nas coordenadas Mas perto do meu "EU" Tens a minha imagem Oh! Monte Cara O mar, a minha alma Como sou águia posso voar Todos os dias Sem deslocar o meu corpo Sinto o vento na cara Sinto vontade de chorar No coração uma tristeza Que me dá inspiração Saudades...
Assim que eu te vi Penetraste-me Com o teu olhar, solene Comecei a perguntar O que há nesse olhar Que me faz sentir possuído E mais estranho É que já tive muitos olhares Mas esse é um olhar solene Silencioso, quente Como o sol, Que nasce em Cabo Verde
Cada ano cheio de honra As primaveras que passam Compromissos às vezes sem volta Fruto da profissão escolhida Representado Cabo Verde Servindo os patrícios Aceitando que em cada dia Existe obstáculo e divergência Mulher cabo-verdiana, lutadora Se depara com a decepção No seio da sociedade Tentando normalizá-la Resultado da confiança Em cada passo inteligente Nem sempre espera um obrigado Ela está ao lado d’obrigado Que a felicidade, a saúde abençoem Cada ano cheio de honra As primaveras que passam Cada ano cheia de honra As primaveras que passam
Meu irmão Apaixonado pelo mar Mergulha numa tela Meditando com pincel Mostra sua paranóia De um pintor diferente No peito com a guitarra Paz no coração Ego de jovem artista Meu irmão do arquipélago Tira som de um intelectual Saberemos admirá-lo com prazer
O meu povo viu com os olhos verdes das ervas Nas montanhas o vento fresco Nos braços dos cabo-verdianos tanta esperança Em cada árvore semeada As plantas sorrindo de novo Chuva que chega e fica, Enchendo os diques Correndo nas ribeiras, nas rochas, nos campos Fazendo as pedras sentirem o fresco do tropical Aproveitando cada gota Cabo Verde, está chovendo
Novo horizonte Onde encontro Cabo Verde mais perto Com a cultura europeia Fazendo parte da minha Vou ficando com a coragem De ser eu mesmo
Hoje acordaste de um sonho Observando a realidade Lutando com vida Longe das ilhas de Cabo Verde Antes iludido no nosso mundo No entanto atravessamos o Atlântico Deixando que o destino guie a bom porto
Sobre o universo Estende-se o arco-íris de infinitas cores O suave silêncio do sol Penetrando nas ilhas de Cabo Verde Acima do encantamento das paisagens Diferenciando a seca e chuva As quatro estações, Passam nas ilhas de Cabo Verde Com o soprar do vento
Tentaram tirar as minhas Ilhas Por serem tão imaculadas Acolheram, ficaram encantados Assim é a simplicidade Que elas oferecem As Ilhas sublimes Tiraram o que nunca saíra, Dos caboverdianos Tudo é azul Ficaram encantados Acolheram, Tentaram tirar as minhas Ilhas
Irei um dia Matar a saudade Da minha terra Cabo Verde Quando? É um dilema Que vive dentro de mim Fazendo arder o meu corpo Convivo com ele Transmito o meu carinho Parece que nunca deixei de la estar É um dilema Bom e sincero
Encontrei a minha cultura O que tanto procurava Com dignidade e morabeza Não desistas Hás de encontrar O que tanto te faz falta Anima porque só assim te identificas Nessa tarde vigilante Na lucidez da tua mente Podes encontrar o que procuras Sim, claro és um(a) Cabo-verdiano(a) Aceitando sua origem cultural
A força da luz está dentro da sua sensibilidade Sem que a vida lhe ofereça todas as condições Essa luz é o seu poder Sofrimento e coragem Fazendo dos homens verdadeira causa Dando o horizonte Mulheres fortes como a natureza Mulheres corajosas como a vida A sua dor, às vezes, é tanta Que nem sempre é compreendida Passando de meiga a rude no amor Na sua presença e na ausência De ser mãe e pai no seu lar Criando a sua luz para o além "agora"
Mergulhando no mar e sol Navegando na lua Nas madrugadas perdidas Afogado nas cópias Onde está a morna? Se na lua navegas Se no mar e sol mergulhas Encontras a morna Em Cabo Verde Na crioula Na morna, navegas Na morna, mergulhas Na morna, madrugas Na morna, amas Preserva a nossa riqueza O orginal de Cabo Verde Que apesar das cópias não morre
Kunde bô senti cansode Fica parode E bô morna Viaja ma bô morna Korda bô senti Quel cansera ta passa Morna, descansode Mostra bô paixão Pa bô morna Revela bô sentimento Pa nós mar Que tá fazé Sodad chora Na sol quente de nós Ilhas Intrega bô amor Dança na quintura, bô morna Sem medo de perde Na vente bô criolidade Tdja tradision t’ma conta Num morna bem mornode
Cantaram morna, coladeira, Onde a lua cheia, queixou-se Das dificuldades que às ilhas carecem Contaram talaia baixo, Para expressar os desafios amargas, das lavas do vulção Dançaram funaná, Onde nas madrugadas, às ilhas consola das misérias Tocaram batuque, tabanka, Onde nas tardes do sol, às ilhas quiça esparança nos recursos Isso tudo de dia, de tarde numa noite, Sem parar, para esquecer dos problemas E beleza dás criolas, renova a vida nas ilhas de CABO VERDE
Corajosos pescadores, boêmios A pesca da cavala fresck Ao nascer ou cambra do Sol Bravos homens saiam ao mar Naquela esperança, de voltar sempre De boa pescaria, benditas Vivência das grandes famílias Cavala o peixe que vitaliza Pobres e ricos que fornecem Lá no mar a fora, o infinito azul A cavala fresck que venham Sempre na coragem e da boêmia
Baía, as tuas ondas cantam Nas encostas do Monte Cara Porto Grande maravilhoso Grande de coração Recebes visitantes De várias nações Navegações, iates Até petroleiros e cargueiros Turistas e trabalhadores Maravilham-se de tanta beleza Baía do Porto Grande Guardião de São Vicente, Escuta a voz do coral das suas ondas!
O dia tornou-se escuro, como no inverno Quando a notícia se espalhou Fez-se silêncio nas Ilhas Sentimos ainda mais pobre A literatura cabo-verdiana flutuando Nas ondas do mar da sua ausência O seu espiríto poeta, ostenta a sabedoria E a reflexão que deixou Navegando o navio em que no comando Permanecem as suas obras Lembrando os ensinamentos da sua existência Ficará para sempre proficiente No infinito da sua grandeza
Na badalada da madrugada Com o poder de aguardente Dando inspiração na lua, Na musica, aquela magia da serenata Onde o som do violão Entra na alma purificando o espirito Na noite de lua cheia Tudo isso é a maravilha de Cabo Verde Na “morna”, na “cana” a paz A convivência dos cabo-verdianos Não deixa morrer essa tradição Serenata mesmo sem o poder de aguardente Deixa que a lua te inspira Na madrugada Fazendo sempre Serenata nas ilhas de Cabo Verde
Ilha de iodo de sotavento Das salinas em dunas Refletem uma beleza exuberante Ilha isolada no tempo, protegida Suas praias no litoral tão preciosas Que os pescadores ficam encantados Com tanta riqueza fenomenal As pessoas que ali habitam De uma nobreza que ultrapassa Á Morabeza que existe em Cabo Verde Simples, os poetas Os tocadores da Vila Porto Inglês E das outras regiões Vêm enriquecendo A nossa morna, batuco, tabanca Onde a música ao pôr-do-sol É acompanhada pela alegria Das praias, das areias e búzios Relaxados dançamos No lindíssimo mar da ilha do Maio
Na euforia de todos os grupos Gentes com tanta alegria, samba no pé Nas canções: “Sabe cá tá doe”, pulando até amanhecer “U t’otcha dritim”, saburá envolvente “Tud é bada”, na entrega no dançar sexy Nas filosofias nas ruas com palavras, Cartazes, frases e provérbios marcantes “Teu sorriso é como um crocodilo no rio” “Mesmo sem chuva, comesse catchupa”, Fantasiado de pilão e milho, Criatividade pura, Carnaval, cada vez mais os artesãos Nos surpreendem, na perfeição Nas fantasias, Tudo fazendo Mindelo, envolver na emoção No colorido, nas maravilhas das belas criolas Que espalham vida “Sabe cá tá doe” “Tud é bada” “U t’otcha dritim!”
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